"Um gnomo
cuspiu pra cima,
rebolou,
no faz-de-conta,
plantou
uma bananeira,
xaxou
a noite inteira,
botou
a língua pra fora,
disse
um verso bem bonito
e virou
doce de abóbora. "
A poesia é uma pulga
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
da infância
encontrei, subitamente,
sem me lembrar,
só por sentimento,
um livro da minha infância,
no meio de uma biblioteca.
me lembrei dele pela cor
e pela forma da letra.
aí vai uma das poesias:
"A poesia é um apulga,
coça, coça, me chateia,
entrou por dentro da meia,
saiu por fora da orelha,
faz zumbido de abelha,
mexe, mexe, nao se cansa,
nas palavras se balança,
fala, fala, nao se cala,
a poesia é uma pulga,
de pular nao tem receio,
"
A poesia é uma pula. Sylvia Orthof. Atual Editora.
sem me lembrar,
só por sentimento,
um livro da minha infância,
no meio de uma biblioteca.
me lembrei dele pela cor
e pela forma da letra.
aí vai uma das poesias:
"A poesia é um apulga,
coça, coça, me chateia,
entrou por dentro da meia,
saiu por fora da orelha,
faz zumbido de abelha,
mexe, mexe, nao se cansa,
nas palavras se balança,
fala, fala, nao se cala,
a poesia é uma pulga,
de pular nao tem receio,
"
A poesia é uma pula. Sylvia Orthof. Atual Editora.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)